Breves poemas e outros recados, geralmente escritos e enviados em trânsito, nos curtos intervalos que nos oferece um cotidiano barbarizado.
31.1.07
Brisa
No vago espaço estrelas cintilam
A brisa fria acaricia meu rosto...
Espalha perfume que cheira teu corpo.
Matéria escassa
Num céu à noite com estrelas esparsas Procuro um anjo, feiticeiro-menino
Que traga a terra a matéria escassa
Do amor sem dor, do sereno destino.
25.1.07
Cheiro da relva
Gosto de sentir o cheiro molhado da verdejante relva e me perder no fluxo de pensamento em busca de alguns detalhes de seu corpo e de sua alma que tanto me prendem...
22.1.07
21.1.07
Baladas ao amanhecer
De longe sinto o cheiro que emana desse teu corpo faceiro
Deslizando elegante entre outros, para mim eis primeiro
Enche-me de agonia um mar onde em ondas só surfo desejos
O sol mal faz raiar o dia já sinto falta de teus furtos beijos.
Coisas complicadas
Na vida a única coisa verdadeiramente complicada é a não-vida, porque aí a gente deixa de se amar, de sentir o corpo do outro, o orgasmo, esse legado mágico da natureza que por si só justifica a existência.
Deslizando elegante entre outros, para mim eis primeiro
Enche-me de agonia um mar onde em ondas só surfo desejos
O sol mal faz raiar o dia já sinto falta de teus furtos beijos.
Coisas complicadas
Na vida a única coisa verdadeiramente complicada é a não-vida, porque aí a gente deixa de se amar, de sentir o corpo do outro, o orgasmo, esse legado mágico da natureza que por si só justifica a existência.
20.1.07
Andanças
Amor doído
Amor sofrido, amor dolorido
É em que se transforma
Amores corridos.
Apesar de tudo
Gosto de ver estampado em sua face
Essa sensação de satisfação.
É em que se transforma
Amores corridos.
Apesar de tudo
Gosto de ver estampado em sua face
Essa sensação de satisfação.
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