8.11.08

Rio verde

Depois de corridas e andadas
Só queria matar minha sede
Bebendo o que fora de água
Desse rio caudaloso e verde.

Distância

Olhando para além do túnel do tempo
Suaves imagens vagueiam de teu corpo nu
Desejos fluem em meu corpo tenso
De uma vida boa nas paragens Sul.

Marcas envoltas

Do teu corpo carrego o sabor da tua boca
O cheiro suave, quase infantil da tua pele
E o concentrado da sua vagina imberbe.
As marcas dos desejos que nas entranhas ferve
Dão sentido a uma paixão que não é pouca.