19.2.07

Mente Limpa





Cada poema que faço
Com esponja limpo os traços
Da mente em confusão.
Restos de tristeza e dor
Da limpeza exala um odor
Das vidas em recomposição.

10.2.07

Marginal


Entre Plaza e Anaconda um vento frio sacode a vela
E empurra o barco em direção ao Apocalipse.
Os tambores agonizantes anunciam Anna Pegova
Que num Extra se veste de bandeirantes.
Oh, garotas errantes!
Da estação primeira
Ao inferno sem caldeira, preferem Villa Daslu.
Navegamos lento em busca do Pacaembu.
No delta cozinho um Galo
Enquanto esperamos os Vikings.
Ah, Amor! Assim suspira Ana Luiza
A Altero baixinho pra não acordar Artur.

1.2.07

Avenida

O sol ilumina o verde-folha que se derramam na larga avenida
Em fila carros arrastam-se contorcendo-se como serpentes ondulantes
Nos cruzamentos sinais cortam os movimentos errantes
Meus pensamentos flutuam na busca de quem me faz gostar da vida.