13.1.13

O bom veneno


Hoje resolvi fazer diferente...
Tomar bons vinhos de graça
Antes da compra de sempre.
Uns goles de boa cachaça
Veneno de mil serpentes,
Já me fez dançar na praça
Cercado de muita gente.

Ruido de fundo


Luzes que iluminam as estreitas vielas da vida
Mande seus cintilantes raios ao obscuro mundo
Faça-nos enxergar quem nas trevas habitam
E o significado desse medonho ruído de fundo.

Chão batido


Vidas quando divididas
Caminhos se confrontam,
Em terras muito batidas
Pisadas não se afrontam,
As marcas pouco curtidas
Escondem o que não se conta.
Nessa vida de muitos espinhos te desejo em belos caminhos. Um beijo

Os dedos dela


No caminho vou pensando:
Onde deslizam os dedos dela...
À passos me questionando
Porque pouco estou com ela.

No espelho do barbeiro


No espelho vejo em meu rosto as camadas do tempo,
Implacável tempo que não deixa dúvidas sobre sua ação.
Tempos da infância quando me angustiava a segurança,
Tempos da juventude, quando me esticava na quietude,
Tempos da maturidade quando mais se busca a felicidade.

No cume do parque


Nos tortuosos caminhos sigo teus passos
No balançar da folhagem o teu espectro
No cume do parque paro pelo cansaço
Ventos suaves anunciam cheiros diversos.

O que me falta


O que me faz falta agora?
Deslizar as minhas mãos
Por  suas pernas magras
De pele fina e delicada,
Sentir nas curvas o calor
De teu pulsante sexo...
Quantos desejos despertam
De possuí-la com fervor!  

Enigmático


O ser como coisas do mundo
Revelam-se em conta-gotas
Universo em ruídos de fundo
Deslizando em estradas rotas.

No restaurante


Verdemusgo que forra a mesa
Salienta o branco dos pratos
Movimentos e pouca destreza
Daqui sem você me sinto farto.  

Corpos


Quero roçar em teu corpo todo despido,
Nu e sem nenhum vestígio de vestidos,
Chupar teus róseos mamilos macios,
Dos belos e fartos peitos tão curtidos.

Coisas antigas e novas

Se eu soubesse que minha angústia resultava em sofrimento ou em outras coisas eu não a teria expresso. Eu só queria te dizer que esse nosso tempo cada vez mais curto, cada vez ocupado por outros tempos, me passa a sensação de que podemos deixar cair no esquecimento o que tanto amamos no outro. E como eu te quero muito, tendo a sentir nesses momentos uma grande solidão. Fico muito perturbado quando você interpreta esse meu desejo de ficar com você como uma cobrança. Não há cobrança, mas desejo de estar mais perto para sentir a pele de quem amo!

No escuro do cinema


Se me perguntassem agora
qual meu principal desejo, responderia sem titubeios:
sentir as sensações que um dia no cinema senti, acariciando
seu corpo e,  uma das mãos, cheia de um de seus fartos seios.



Fetichismo


Prisioneiros do espírito da época, incertos
Não busque saída fácil  da opressiva prisão,
O salto é grande, transcende as revoluções.
Que quebrem grilhões em pontos infectos!

Mutismo


Terra molhada,
Corpo exarcado
De líquido ingerido
Com gosto de nada.
Aqui já não encontro sabor,
Já não quero, nem me sinto acolhido,
No mutismo só me restar ler e pensar em você.




Sem título


Veja se chegou em seu celular
poema que escapou entre meus dedos
onde em versos ousava cantar
por você meus infinitos desejos.

Versos


Versos, doce manifesto dos espíritos inquietos...
Escritos em papel invisível coberto de sensações
Com tinta decantada no fundo poço das emoções
Vividas por quem a coragem lhes faz trilhar o incerto.



6.3.11

Imagens em movimento

Na tela branca imagens em vão ressurgindo
Em movimento nas mentes se imiscuindo
Sem refletir em transe nos envolvemos
Num cinema que dizem assim merecemos

Mundo cinzento

Cinzento pessimismo nos muros da moderna prisão,
Aguça-me os sentidos de vasta trama que tece solidão,
Bloqueia o que motiva a vida e empurra-nos a escuridão,
Nos recônditos sem pista para sairmos da confusão.

Com você

Com você aprendi a conversar
Por você meus poemas a brotar
Com você pé n'estrada, acelerar
Por você toda vida para amar.

2.11.10

Folhas de outono



Muitas folhas, todas sêcas, não fazem mais fotosíntese.
Ao serem pisoteadas, grava o passante o seu estalido,
Nada mais é revelado que não seja o característico ruído.
Seu encanto nos livros insípidamente observado,
Cai por terra quando sêca na batida é machucada.

Pulsar


Minhas mãos no encontro de suas coxas delicadas,
Como linha de transmissão de misteriosa energia,
Que carrega nossas vidas como pilhas em tomadas,
Explode em luz como estrela em explêndida agonia.

Recados passados

Eu estava aqui pensando na palestra de ontem e no nosso relacionamento e em algumas coisas que já tinhamos discutido: como a forma distorce o conteúdo e até mesmo o destrói! Pode ser que eu esteja pirado, pois vejo com muita frequência isso em nossa comunicação. Muitas vezes descubro o conteúdo de nossas conversas a posteriori, depois de muito sofrimento e até mesmo quando este não tem mais sentido pelo desgaste sofrido . Suspeito que com você não seja diferente. Me preocupa os pressupostos que tem nos levado a agir dessa forme que podem estar sendo retroalimentados por esse tipo de comunicação.

Eu só procuro explicações, pode ser que todas estejam erradas admito. Reconheço que minhas palavras saem sem controle em certos momentos, mas tem como alvo aquilo que nas suas manifestações ameaça o que há de sublime na nossa relação: os espectros que você coloca sem refletir sobre os ferimentos que causam. Você tem um momento para entregar meus óculos?

31.10.10

Sem título

Estava pensando no que insistentemente dizia Derrida: "em função da instabilidade linguistica inerente ao significado, o significado não pode ser notado no discurso, apenas no texto". Imagine, se ele tem razão, e acredito que sim, o terremoto que é quando queremos transimitir ao outro oralmente, significados impregnados de emoções!

Essa sua preguicinha gostosa, dita dessa jeito, me dar uma tarinha, uma vontade de ir aí te dar umas mordidinha e depois sumir nos teus buraquinhos...volta logo coisinha gostosa!

26.9.10

Mulheres...

Enquanto com cachorros passam
De soslaio mostram-se a fim,
Caçadores homens agora elas caçam
Não escondem desejos e fins.

Despida

Em teu corpo lívido todo despido
Transpira uma alma em mil vicejos
Deslisa sobre o meu nada contido
E explodem em gozo nossos desejos.

Pintando

Em minha cabeça pinta
Um monte de comichões,
Quando olhados de fora
Dizem, é pura depravacão!
Que digam, pouco importa!
Pois nada mais é parte do ser
Deliciar-se em sublimes sensações.

Surto de descrença

É possível se construir alguma coisa coletiva se não suportamos as diferenças? Se na explicitação de nossas diferenças somos os primeiros a manifestar a intolerância? Se nos espaços coletivos somos incapazes de tolerar as diferenças e buscamos desquilificar o outro, transformando a busca do consenso em uma quimera? De que não sabemos administrar a compentição e fugimos dessa discussão, do monstro que nos domina e nos transforma em 'sujeitos automáticos'(marx), das pulsões destrutivas do inconsciete (Freud)? Toda nossa incompetência de lidar com a essas situações nos metamorfoseia em sujeitos da distruição de nós mesmos, e a intolerância, além de agravar, é a indicação de que podemos estar de acordo com esse contidiano barbarizado. Esse é o motivo de meu despero, de minha desesperança e de meus 'surto' de descrença se será possível remar contra a maré do jeito de ser dos seres humanos.

Para todos

Como confiar a uma pessoa muito mais do que a banalidade do contidiano num mundo perigoso de sentimentos cada vez mais obscuro?

Tempo

Diga-me, ainda hoje há chances,
Bem pertinho sentir teu cheiro
Em nossos corpos nus e faceiros,
Que um tango de prazer se dance?

Quando falas

Da doçura da tua voz macia,
Das palavras que escorregam
Pelos lábios desbotados e finos,
Brotam desejos de prazeres divinos.

25.9.10

No santuário do consumo

Cinzento pessimismo nos muros da moderna prisão,
Aguça-me os sentidos de vasta trama que tece solidão,
Bloqueia o que motiva a vida e empurra-nos à escuridão,
Nos recônditos sem pistas, como sairmos da confusão?

Ouvindo os pássaros

Aratacas e bem-ti-vis, rolinhas caldo-de-feijão
Te chamam cantando pra ti, persistes em dizer não.
Folhas secas despencam, suaves pousam no chão
No tronco onde me sento, sem você à solidão.

Tumulto

A questão fundamental das minhas indagações sobre determinados sentimentos ficou sem resposta. É como se dissesse numa fria reação aos meus desejos: "êpa, você não pode ultrapassar esses limites porque agora (agora!) outras relações afetivos me atraem", ou coisa parecida. Quando você expressa isso, levar-me a penssar nas reconciliações em sua casa, ou na buscas de outros desejos fora das atuais relações. Ou então, há sempre a necessidade de um balde de água fria quando os meus desejos manifesta reação à fronteiras tão delimitadas. Parece que a aproxiação sempre tem que ser acompanhada de um distanciamento...

26.1.09

Cheiros

O cheiro do parque, realçado pelo cheiro da terra molhada,
Tem o cheiro da tua vagina excitada,
Do hálito quente da tua boca na minha escancarada.
Trazes no corpo marcas selvagem da natureza indomada.

Banco

Banco da praça, banco do parque ,
Banco das nossas dores de cabeça,
Banco à vista escupido com arte,
Sentado espero que a amada apareça.

Em transe

O calor da febre que aquece-me o cérebro
Em delírios fautos transforma o pensar,
Arrancando-me da monótona existência
Exige de mim pro mundo um novo olhar.

Tempo

Quando a fadiga acariciar-nos o corpo
Com grandes e afiadas garras,
A vida, um breve e tumultuado sopro,
Tardara soltar o amor das amarras.

Eu

Das estranhezas da vida
Às sensações do prazer
Das histórias divididas
Às lutas por um novo ser.

Convite

Se for não volto
Se ficar não vou
Por nada troco
Delícias do amor!

Disperso

Quero ler mais não posso
Os livros não me atém,
Desejos meu corpo roçam
Longe olhar que me retém.

28.12.08

Meu prazer

Se tu segues eu te persigo
Se tu paras olha eu contigo
Se tu pedes não me castigo
Meu prazer é tê-la comigo.

27.12.08

Agonizante

O verde-musgo colore o extenso tronco tombado
Expondo a ferida na base pelo vento rasgada
Frondosa copa espalha-se pela terra molhada
Como vasta verde cabeleira da mulher amada.

Na casa

A tua rota segui
A chuva a salpicar,
Na casa, para eu quiz
Desejo não fez faltar.

Lembranças de certo dia
Meu corpo a palpitar,
Carinhos de tu queria
Carinhos quero te dá.

Sem título

O amor um belo passe
em tela,
Se o jogo é no campo
emperra.

Movimentos

Apreciar com o olhar fixo em seu abdomen
Os movimentos suaves de seu corpo nu,
Formam-se imagens que o tempo não consome
Que me seguem como passáros em céu azul.

Palavras

Palavras sem controle do pensado
No vazio do papel vão se arrumando,
Enfileiram-se em espaço alterado
Como corpos desejosos se esfregando.

13.12.08

Do beijo ao sonho

Você me beija e meu corpo extremecido se excita,
O desejo cresce enquanto a caminho de casa segues.
No sonho, teu corpo nu em movimentos no meu se ergue,
Acordo aceso de tesão sem querer te perder de vista.

6.12.08

No banco do parque

Na calçada do parque pernas deslisam gordas ou magras, cobertas ou nuas
Em caminhada ligeira,
Movimentam-se apressadas pelas paisagens das estreitas ruas.
No banco tudo aprecio:
O canto dos pássaros, o verde das folhas, os rastros da vida minha e sua.

Amarras

As amarras que me atam a você vai do cheiro as aventuras da vida.
Nessas quero nó cego, fechado com cadeado sem chaves,
Tê-la comigo amarrada por desejos e prazeres incontidos,
Quebrando aquelas que impedem a vida boa sem tremores e fases.

8.11.08

Rio verde

Depois de corridas e andadas
Só queria matar minha sede
Bebendo o que fora de água
Desse rio caudaloso e verde.

Distância

Olhando para além do túnel do tempo
Suaves imagens vagueiam de teu corpo nu
Desejos fluem em meu corpo tenso
De uma vida boa nas paragens Sul.

Marcas envoltas

Do teu corpo carrego o sabor da tua boca
O cheiro suave, quase infantil da tua pele
E o concentrado da sua vagina imberbe.
As marcas dos desejos que nas entranhas ferve
Dão sentido a uma paixão que não é pouca.

7.9.08

No Shooping

Um som flauta bem distante
Meninas enxeridas como dantes
Um bem estar quase delirante
Ao sentimo-nos grandes amantes

Cabeça

No giro de minha cabeça
No desejo de teu corpo
Faz que de tudo apareça
Em pensamentos torpes.

Corra comigo

Vem minha doce criatura amada
Correr comigo caminhos sem açoites,
Abadonas a monótona vida pacata
Vem provar o sabor dos pecados da noite.

Cobra-cipó

Você estava suave como brisa de verão.
Seu corpo esguio como de cobra-cipó
Deslizava macio pelos riscos de minhas mãos.
Embebido em teu cheiro nunca me senti só,
Desejos brotam como larvas de vulcão.

Cheiro de corpo

Teu corpo serpenteia em minha mente
Como um rio caudaloso no verão,
Traz nas águas cheiros indecentes
De amazona explodindo de tesão.

Nas nuvens

Nuvens em tons rosa quase vermalhas
Transitam num céu azul-pálido entardecido,
Formam-se e deformam-se em imagens trágicas
Como sentimentos vagamente digeridos.

20.7.08

Misturada

Em minha cabeça concentrada
Na minha fome de saber
No meu desejo de te ter
Tudo vira uma misturada
Que meu corpo percorre com prazer
E esbarra na imagem da mulher amada.

Cheiro da mulher amada

Dos pedaçinhos que eu falava
A boca é quem vem primeiro,
Mas o cheiro que no ar se espalha
Não pode ser segundo ou terceiro,
Pois é cheiro da mulher amada
Que na vagina encontro inteiro.

Encanto

Nos caminhos tortos da vida
Me deparei com uma mulher
Que me encanta quando despida
E me alarma quando nada quer

3.6.08

A noite

Nas brechas da noite
Nos caminhos das ruas
Quero trepar com você
Com as bundas pra lua.

Acordes

Cheguei e fiquei parado na garagem deixando que uma belíssima música, que não sei de quem é e qual datação, penetrasse em meu corpo e saisse pelos meus poros e ouvidos, devolvendo-me sensações que só sinto quando meu corpo toca o seu e me extasio em acordes magníficos.

Flores para uma mãe

Uma flor vermelha para o seu especial sabor
A branca para o seu jeito de mãe carinhosa
Uma lilás por um sempre picante amor
A amarela por ser a vida com você tão gostosa.

Gripe

Se no frio há calor nos livros
E os desejos são radiantes
Muito gostaria de estar aí
Tomando seu café escaldante.

15.4.08

Estrada sem fim

Uma boa música sempre me fez pensar em você. Ah! Mas as sonatas de Arcangelo Corelli, nesta estrada que parece não ter fim, entra pelos ouvidos, sai pelos poros, deixando todos os sentidos a flor da pele... é um prazer que se completaria em sua plenitude se você tivesse por perto.

Um bom recado

É gostoso ti curtir de corpo e alma. Mas te mandar uns recadinhos, tá escrevendo pra você pensando em você, me faz sentir teu cheiro, aumenta a atração que sinto por você e me deixa cheio de desejos.

12.4.08

Para que não se apague da memória

Ah, meu amor! estou quase adormecendo ao recordar as sensações produzidas pelo toque de nossos corpos, prazeres que não quero que se apaguem... o cheiro que teu corpo exala, tua respiração, tua vagina me embriagam. Quase sequestro tuas roupas íntimas para continuar curtindo o teu cheiro e não esquecer esses momentos...


Em desejos selvagens

Quando não mais lhe poder fazer poesias e dizer coisas doces ao seu ouvido, vou sair por aí chutando o mundo, pondo pra fora o bicho apaziguado em desejos selvagens pelo seu corpo, pelo seu sexo, por sua alma irriqueta, muitas vezes indomável mais terna.


Final de tarde

De pronto cheguei!
Na mesa mais próxima cansado sentei,
Senti o sabor de seu corpo e logo pensei:
Que se dane o mundo, certinho o fato de que com ela gozei!


Mudar o mundo

A revolução para mim é muita paixão pelas coisas da vida, alegria e desejo pelo belo, pela poesia, por mulher de seu quilate e por deliciosas trepanças... sem nunca esquecer as mudanças. Abaixo o revolucionário sisudo, fechado para o mundo e para o prazer.


Coisas da vida

Tem tantas coisas que ainda nos emocionam!... uma é sentir você total, outra é uma manhã ensolarada depois de vários dias de chuva ou ainda uma bela música cujas as notas nos faz flutuar no ar. Quando essas situações se combinam, ah!... o mundo parece eternamente maravilhoso.







9.3.08

Outros recados

Na vida a "salvação" tem que ser absoluta, mesmo que o caminho para ela seja percorrido aos pedaços, como fazemos. Mas o platô ainda não atingimos, só quando poder rolar com você por aí sem restrição, tê-la em meus braços nos finais das batalhas do cotidiano, lambendo com carinho as feridas e trepando muito.

O que seria de mim nesse trânsito se não fosse você pra ser desejada e uma boa música pra ser curtida...

Como anda o calor por aí? Por aqui a brisa da noite e do amanhecer continua soprando forte o teu cheiro, impregnando meus sentidos e aumentando meus desejos.

Acordei de um sono muito gostoso. Você estava nua e eu te olhando, te acariciando... observava com detalhes teu corpo, tua ofegante respiração... o tempo era nosso, não tinhamos pressa. O nu era belíssimo, poético, arte pura como nunca tinha visto! Deliciados, não ligavamos nem um pouco para os olhares curiosos que nos cercavam.

Se a gente mantiver a tranquilidade, agir com prudência e cooperação, segurando o "automático sujeito" que se encontra entranhado em cada um de nós, e deixar que as coisas aconteçam, sem, no entanto abandonar a iniciativa e a ternura, mais naturalmente atingimos os almejados objetivos.

Acordei com uma vontade de te ter... lamber seu corpinho, sua... ter você nuazinha na minha frente, seu cheiro... Os recados e breves poemas que te mando ajudam romper os grilhões da "gaiola de ferro" que o lado obscuro do mundo nos impõe. O tá com você é o outro lada do mundo vivido alegremente com paixão e prazer. É você o meu mais importante poema!

Guerreira, bom dia! Meu ombro está mais macio do que travesseiro de pena para seu descanço, meu corpo estrafegando-se de tesão, quero você hoje a qualquer hora...

3.3.08

Saudades em tardes de verão

Nesse ensolarado domingo, gostaria de estar curtindo com você os poucos momentos em que a inquietação do espírito se dissipa na beleza da natureza.

É um contidiano cruel que teima em nos separar... mas não gosto de morrer asfixiado, portanto luto enquanto te amo. Não sei se vou ter cabeça para discutir outras coisas com as emoções à flor da pele quando o que quero é ficar com você.

A vontade de me enroscar, de me amalgamar a seu corpo, de entrar e sumir dentro de você é enorme. O desejo que me queima por você é mais quente que mil sóis... como queria você agora! se você topar larga aí, espero o tempo que for necessário para te ver hoje.

Ah! Cansei de não fazer nada... as leituras, alguns rabiscos que não consertam o mundo, também não sei se me interessa consertá-lo. O que eu de fato queria, isso sim, sei que queria, era cometer doces loucuras em seus braços, buscando o prazer que sempre parece novo em seu corpo viçoso. Estou desejoso de teu sexo, a flor de todas as flores que já beijei.

17.2.08

Tarde ociosa

Sentar neste banco comprido
Beber água doce de coco
Olhar os que passam contidos,
Nas caras tudo antigo, nada novo
Na mente imagens indecentes
De prazeres passados e presentes.


Tem coisas grandiosas muito boas. Tem outras simples, mas agradáveis. Uma dessas coisas simples e agradável é está aqui, tomar uma água de coco, ler algumas folhas do jornal do dia, pensar em você sorvendo a delicadeza e o perfume de seu corpo e te mandar um recadinho sem ser perturbado pelo ruido dos que passam.

5.2.08

Momentos

Sim, palavras eu as procuro
Mas não expressam os sentimentos
De um amor que não me curo
Mesmo hevendo algum sofrimento
Um mundo assim claro-escuro
Ilumina-se em nossos breves momentos.

3.2.08

Vida e lembranças

Enquanto existe lembranças existe vida como eu a entendo, com muito amor e tesão. A saudade que tanta vezes nos invade é uma forma inconsciente de lembrar sensações belamente vivenciadas. Precisamos sempre comenter algumas loucuras para que as doces lembranças nunca se apaguem e a vida continue sendo vivida. Te convido para muitas.

Mundo secreto

A monótona paisagem estendendo-se ao infinito
Num céu de nuvens cinzas abraçando descampados
O silêncio só quebrado pelas engrangens em atrito
Em um surdo mundo que resiste ser descortinado.

Frustração

Fui deitar com o celular ao meu lado
Esparando um recadinho seu
Um sono muito, muito pesado
Frustrou o desejo de enviar os meus.

20.1.08

Desejos cabrito

Quero pregar minha boca no vermelho dos teus lábios
Sentir na curvatura das coxas seu sexo pulsante e macio
Penetrar-te saltitante como cabrito em cabrita no cio
Deixar seu corpo em chamas e explicações para sábios.

Meu outro lado

Nesta cama tão comprida
Estar meu corpo expichado
A reclamar o seu outro lado
Que longe se mantém contido.

Sol da manhã

Sol da manhã ilumina o claro dia,
Pontos centilantes em verde tapete,
Pensamentos navegam em noites frias,
De teus carinhos meu corpo tem sede.

Casa nova

Nesta casa vazia
Neste mundo pra fazer
O que eu de fato queria
Era nela te comer.

Natal

A monotonia dos rituais natalinos não me supreendem, mas este tem sido para mim um Natal de sombras, projeção de um filme envelhecido que se repete. Nos sorrisos amarelados e sem vida, esconde-se o vazio do tempo, e o espontâneo cede lugar ao chiste, marca trágica das histórias pessoais. Aqui, nesse mundo estranho de parentes, meu desconforto evidente torna o ambiente insuportável para todos. Queria estar com você...

Desejos e poesias

Eu quero fazer poesias
Mas minha poesia é você
Meus versos são fantasias
Dos desejos de te ter.

Cheiros no ar

O cheiro do parque,
O cheiro do mar,
O cheiro da terra
Insensando o ar,
Aguça os desejos
De tua boca beijar.

Você, natureza

A Chuva cai salpicando o vidro de minha janela,
Molha a terra, árvores e relvas, tudo que brota dela.
Sopra um vento fresco, odores de mato molhado,
No cheiro forte distingo o de tua vagina misturado.

16.11.07

Andanças

É tão bom quando a gente passa nos cantos, olha pra cima, de lado, e pensa: aqui se conta uma história - e que história! – cheia de idas e vindas, mas também de gratidão, de belas lembranças passadas e presentes. Por lá sempre andei com você!... Agora, passando por perto a pé, apreciando a discreta opulência quase não perceptível, onde num fundo branco de cobertores amarrotados pela agonia do amor sua despida beleza fica mais bela.

15.11.07

Curto o dia

Por mais que pelas ruas perambule para em casa não chegar
Depois de um dia ao teu lado rezando pra noite tardar
A noite chega assim mesmo sem poder nos esperar
Meu coração fica em prantos, comigo não vais ficar!

Corpos e cheiros

Olhando a chuva que pela janela cai em harmonia, invade-me a cabaça uma saraivada de pensamentos sob o prazer de te sentir. Não é só um pedacinho - tão delicioso! -, mas seu corpo inteiro que aprisiona o meu nos toqoues e nas carícias, daí sensações geradas.

O melhor momento para pensar em você é em minhas andanças, quando a brisa da manhã sopra meu corpo aquecido pelo desejo do seu e traz o aroma magnífico da sua intimidade sem retoques que só eu sei sentir como a natureza bruta da terra molhada.

O dia hoje está maravilhoso! Uma frescura deliciosa mostra o quão nossos corpos são sensíveis as coisas boas... e a outros corpos com cheiro próprio como seu.

Ah, como eu gostaria poder te chamar para você apagar o fogo que me queima as entranhas depois de uma noite bem dormida! A tesão é divina quando acordo após uma noite assim pensado em você, no teu corpo, sentindo teu cheiro...

Nessa corrida sem rumo
quero sentir o cheiro do teu corpo suado,
ainda não banhado,
misturado com o cheiro do mato molhado

Depois de muita atividade física, escancarei a janela, tirei a roupa, deitei na cama pensando em você e me deixei ser acariciado por um ventinho morno que invade meu quarto pelas frestas da janela.

Eu não gosto de rótulos, mas diga-me o que é essa sensação, que perdura por dias, quando nossos corpos nus se tocam? Esse cheiro de você inteira e de seus pedacinhos que impregna meu olfato dia e noite, o mesmo exalado pelas plantas e suas flores na mais selvagem forma natural, o sabor de frutas do paraíso da sua boca, da sua vagina que não precisar cozinhar pra ser comida com indescritível prazer!

Nada mais certeiro para espantar o mau humor e as tristezas da vida, devolvendo-nos a merecida alegria, do que sentir o teu cheiro e o sabor da tua boca.

Ah, o dia hoje tá tão gostoso, um bem estar se expande por todos meus sentidos, prontos para te acolher e transmitir a você o que de mais sensível tem num corpo.

E o cheiro me segue, me persegue e me faz levitar,
A flor tem um nome, dito pelo guarda me pareceu bem peculiar:
Dama da noite.
Sempre que reencontro, esse cheiro me faz em você pensar.

31.8.07

Clandestino

O vento que hoje sopra
É frio e não diz o destino
Corro, ele comigo se desloca
Refrescando desejos clandestinos.

Vendo o povo que na praça passa fico pensando quantas histórias tem por traz dos rostos sisudos e alegres, tensos e relaxados, velhos e jovens... o nosso lado cladestino daria belos romances se fosse revelado.

28.8.07

Desejos

A brisa me refresca
Num sol ainda frio
O desejo me afeta
Por essa mulher de brios.


Vida arriscada

A vida é uma arriscada e atormentada aventura desde o momento em que somos paridos. Só o aconchego da paixão nos faz atravessar com serenidade o abismo da desilusão.

23.7.07

Sem notícias

Há três dias e três noites
Que nem teu silêncio ouço
Os dias ficam mais sombrios
As noites aquele alvoroço
Notícias não deixas escapar
Por onde fostes passear.

A vida fulgaz, tão brutalmente fugaz, não nos permite que renunciemos aos prazeres, às carícias com quem amamos. Reprimir nossos desejos em nome das normas que nos oprimem é renunciar à luz, o lado alegre da vida que vale ser intensamente vivido. Quero você, quero sentir teu cheiro e me perder em seu corpo sem limites.

7.7.07

Manhã distante

Já acordo com o pensamento no mundo
E me vem uma pergunta: o que se passsa agora?
Abro os ouvidos as mais suaves melodias
Para ouvir você respirar no clarear do dia,
Mas aos pouco uma sensação me alcança
Alguma coisa me invade tendo você à distância.
Bate uma tristeza, um desejo de ti vê sem contar as horas.

Passeio em noite fria

Não cruzei com vivas almas. Onde estavam todos?
Ao sentir o perfume exalado em meu caminho,
Pelas flores penduradas em galhos tortos
Eu suspiro por abraços bem quentinhos.

16.6.07

Poeta maior

De tanto ouvir Vinicius senti-me um poeta menor.
Quis te fazer um poema, mas de meus dedos inquietos
Só saiam rabiscos desafinados em rima de uma nota só.
Quis te mandar um recado, mas estava tão cansado
Que cochilei pensado estar dormindo ao seu lado.


Talvez ele dissesse...

O amor é a mais bela aventura capaz de nos dar muita
alegria, tristeza, prazer e desprazer... Pode não ser a única possível como defendiam os surrealistas, mas de certeza é a que vale a pena nesse mundo insípido e virado ao contrário.

9.6.07

Teus olhos

As vezes teus olhos apertam e me fuzilam,
Me contorço de dores mas sigo em frente
Como um cão em busca da fêmea em fila.
As vezes teus olhos meigos me desejam
Meu corpo palpita em tua boca quente
Nos prazeres da carne a tesão viceja.

19.5.07

Biblioteca

Ah, minha doce amada! aqui tudo parece muito quieto,
Um silêncio!... só quebrado por sussurros incertos.
Um jovem imberbe, disfarça o sono com um livro aberto,
Mesmo assim não me concentro na leitura de um poema insosso,
Cada palavra a ser arrancada exige um enorme esforço
E mal é entendida por uma cabeça que meneia num frágil pescoço.

18.5.07

Uma flor

Hoje acordei com vontade de te dar uma flor
Mas, como seria dar uma flor a outra bela flor?
A rubra, trocaria o perfurme e mudaria de cor
A branca, pintaria as pétalas com desejo de amor
E eu, extasiado pelos cheiros por elas exalados,
Cerro as pálpebras e vejo teu rosto nas rosas de olhos vidrados.

5.5.07

Cego de amor


Tua pele macia
Teu corpo envolvente
Teus lábios anunciam
Desejos ardentes
Eu cego de guia
De amor indormente.

A tarde desisti de andar, preferi sentir no rosto as fracas lufadas de ar que vem do oceano deslizando sobre águas escuras, onde mistérios se revelam e se escodem num jogo parecido com a paixão dos homens por raras criaturas. Não sei donde vem essa energia que renova vidas e nos manda pra frente, mas sei que essa magia só se revela quando amamos belas mulheres.

28.4.07

Tempestade


No vagar das ondas somem as jangadas de velas derreadas,
O toco do mastro emerge como um pêndulo sem rumo.
Na tempestade, os gritos de alerta são tragados pelos ruídos de fundo.
No verdescuro do mar a espuma da morte tange a agonia da vida.

Desejos ardentes

Acordei a noite, mas acordei gostoso, com as sensações que me invadem quando estou pertinho de você. Quero você pra mim e quero ser só seu e pronto. Aí passariam todas minhas crises, não sei viver paixão à distância. Não só cuidarei de você mas terei toda paciência que precisar para que possamos estar juntos porque te amo. Adoro em você certas qualidades que tão intensamente a diferencia de outras.

Desejo ardente

Ao sabor de um vinho macio
Num tumulto de donzelas em cio
Na conversa chata de alguns parentes
Está com você meu amor, é meu desejo ardente


Liberdade

Quando estou inspirado a poesia me libera
Quando não, um certo sofrimento impera

São vastos os caminhos para felicidade. Para uns, os vivos-mortos, que se perderam no emaranhado desses caminhos, uma ilusão. Para mim uma luz a brilhar no horizonte da qual nos aproximamos e nos distanciamos sem nunca alcança-la. Mas ela existe e podemos dela nos aproximar. Você, a sua energia, me mobiliza nessa busca incessante que jamais quis fazê-la sozinho. Você é uma pessoa encantadora.

27.4.07

Ao amanhecer

Os pássaros ensaiam as notas do canto nos primeiros sinais do dia
Ainda sonolento levanto, vou ao banheiro e curto com alívio a bexiga que se esvazia
Na cozinha tomo um gole d'água e me perco para o mundo olhando
Volto à cama, deito no escuro e me acaricio em você pensando
Lá no fundo o bem-ti-vi clarea o dia com seus gritos estridentes
No entanto não deixo de pensar no curto tampo da gente
Quero acordar ao seu lado, sentindo o seu corpo nu de amante displicente.

22.4.07

A partida



As águas claras no mar se agitam

Espumas brancas no cais crepitam

Na dança dos olhos perco-te de vista

Navio que se afasta chora e apita.

17.4.07

Corpo expichado

Nessa cama tão comprida
Está meu corpo expichado
Que reclama pr'outro lado
A tua ausência sentida.

Fogo que queima


De meu corpo arrancas o fogo
Que queima em minhas entranhas
Desejos afloram sem peias
Renasce a vida com traços d'antanho.

Não deixas que o fogo da paixão/tesão seja apagodo pela água fria da vida não vivida.

14.4.07

Notícias


Brisa do mar que acaricia meu rosto
Deixando salgado como o suor de seu corpo
Sussura em meus ouvidos conversas do povo
Que se lá são antigas notícias aqui chegam tiradas do forno.

Mal ajambrados


Meus poemas mal ajambrados
Sai da boca pra viela
Alimenta prostitutas
Moças postas
Damas e donzelas.

10.4.07

Desencontros

Não te ver suavemente deslizando
Entre gôndolas de frutas e verduras
Não sentir teus abraços de braços delicados
E o sabor de tua boca que do tédio me cura
Mesmo em domingos ensolarados
A tristeza da manhã a tarde perdura.

9.4.07

Todas as mulheres




Da delicadeza de seus dedos aveludados
Salta aos meus um filete de energia
Que se expande em meu corpo relaxado
A libido das mulheres que foste um dia.

Vento

Vento que sopra as folhas
Vento que sopra as ondas
Assanha os cabelos dela.
Desliza pelo seu corpo
Apalpa sua barriga
Sussurra em seus ouvidos
Os meus desejos por ela.

Miragem

Quando o sono num galope bater em sua porta
Diga-lhe com quem hoje desejas dormir
Minhas pálpebras pesadas já não suportam
Olhar de lado e sua imagem fluida sumir.

5.4.07

Cheiro de terra


A chuva mistura-se a terra arada
E exala um perfume que é só teu
Pois tens cheiro de terra, molhada
Revolvida por desejos que são só meus.

11.3.07

O banco


Os ruídos das pedras denunciam seus passos sem pressa
Senta-se num tronco tombado para banco de espera
Com um vivo olhar espreita os que passam com pressa
Abre o livro e mergulha no desconhecido com a mente alerta.

10.3.07

Desejos


O amor é algo fantástico e raro. Não se encontra em prateleiras de supermercados nem na vulgaridade da vida, mas entranhado em nossa intimidade. Quando a gente descobre não deseja mais largar.


DESEJOS

No teu rosto esguio em teus seios fartos,
Nos teus olhos fundos em teu corpo parco,
Na tua boca úmida na tua vagina em-barco,
Desliza a energia dos meus desejos faustos.

19.2.07

Mente Limpa





Cada poema que faço
Com esponja limpo os traços
Da mente em confusão.
Restos de tristeza e dor
Da limpeza exala um odor
Das vidas em recomposição.

10.2.07

Marginal


Entre Plaza e Anaconda um vento frio sacode a vela
E empurra o barco em direção ao Apocalipse.
Os tambores agonizantes anunciam Anna Pegova
Que num Extra se veste de bandeirantes.
Oh, garotas errantes!
Da estação primeira
Ao inferno sem caldeira, preferem Villa Daslu.
Navegamos lento em busca do Pacaembu.
No delta cozinho um Galo
Enquanto esperamos os Vikings.
Ah, Amor! Assim suspira Ana Luiza
A Altero baixinho pra não acordar Artur.

1.2.07

Avenida

O sol ilumina o verde-folha que se derramam na larga avenida
Em fila carros arrastam-se contorcendo-se como serpentes ondulantes
Nos cruzamentos sinais cortam os movimentos errantes
Meus pensamentos flutuam na busca de quem me faz gostar da vida.

31.1.07

Brisa


No vago espaço estrelas cintilam
A brisa fria acaricia meu rosto...
Espalha perfume que cheira teu corpo.



Matéria escassa

Num céu à noite com estrelas esparsas Procuro um anjo, feiticeiro-menino
Que traga a terra a matéria escassa
Do amor sem dor, do sereno destino.

25.1.07

Cheiro da relva

Gosto de sentir o cheiro molhado da verdejante relva e me perder no fluxo de pensamento em busca de alguns detalhes de seu corpo e de sua alma que tanto me prendem...


Corpo moldado

Esse corpo amassado, moldado,
Por desejos presentes e passados.
Carrega um feitiço que me enche de desejos
E me deixa encantado.

22.1.07

Insônia



A noite avança
Em minha cabeça pensamentos dançam
No turbilhão de acordes
Só os seus me alcançam.

21.1.07

Baladas ao amanhecer

De longe sinto o cheiro que emana desse teu corpo faceiro
Deslizando elegante entre outros, para mim eis primeiro
Enche-me de agonia um mar onde em ondas só surfo desejos
O sol mal faz raiar o dia já sinto falta de teus furtos beijos.




Coisas complicadas

Na vida a única coisa verdadeiramente complicada é a não-vida, porque aí a gente deixa de se amar, de sentir o corpo do outro, o orgasmo, esse legado mágico da natureza que por si só justifica a existência.

20.1.07

Andanças



Se nas minhas andanças
Não me deixarem passar,
Inventarei a porta
Criarei o caminho
Mesmo que para te alcançar
Tenha que correr sozinho.

Amor doído

Amor sofrido, amor dolorido
É em que se transforma
Amores corridos.
Apesar de tudo
Gosto de ver estampado em sua face
Essa sensação de satisfação.

3.12.06

Amar




Amar é sentir o hálito quente
Da tua respiração,
Na pele macia, o cheiro de teu corpo
Inebriante em tuas entranhas.
O pulsar do coração...
Um friozinho na mente,
Desejos ardentes que nos invadem em convulsão.
A nudez nos surpreende, novas sensações...
O prazer que se iguala em intensidade!
Não troco estes momentos,
Ainda que tenha noutros
Quando os enfrento, na aparência qualidade...